EPT abre portas para a continuidade da formação dos jovens

A Educação Profissional e Tecnológica (EPT) é uma das muitas etapas da formação do jovem. Abre portas e funciona como ponte para que continue se qualificando, em outras formações ao longo da vida, cada vez mais exigidas pelo mundo do trabalho.

Histórias recentes de jovens formados na EPT de nível médio em escolas públicas que ingressaram em faculdades comprovam a capacidade da formação profissional e tecnológica, que desenvolve habilidades e competências para as profissões e para a vida. Seis dessas trajetórias inspiradoras — e ainda em curso — estão resumidas a seguir.

• Maria Clara Lira, 17 anos, frequentou o curso técnico de informática, integrado ao ensino médio, no Instituto Federal da Paraíba (IFPB) no campus de Cajazeiras, cidade onde vive. Foi selecionada em primeiro lugar no curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP) no início de 2023. Optou por cursar medicina na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em João Pessoa, onde também foi aprovada.
• Raíssa Cristina Pimenta, 27 anos, formou-se no fim de 2022 na primeira turma da Faculdade de Direito do Largo São Francisco da Universidade de São Paulo (USP) a receber cotistas. Ela estudou na Escola Técnica Estadual de Casa Branca, no interior paulista, onde fez o ensino médio e o curso técnico de marketing. Ainda na graduação, estagiou em um dos principais escritórios de direito do país, migrando depois para empresa de tecnologia e para banco.
• Darlon Lael de Sousa Gomes, 20 anos, é graduando em relações internacionais na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em João Pessoa. O jovem de Cajazeiras cursou o ensino médio integrado ao técnico em informática na Ecit Prof. Nicéia Claudino Pinheiro a seguir optou pela graduação em história, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Migrou depois para relações internacionais e hoje atua como estagiário em uma consultoria internacional de marketing.
• Victoria Durello, 26 anos, formou-se em 2022 em administração pública pela FGV EAESP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo, na capital paulista, instituição onde foi bolsista. Antes disso, no ensino médio, ela cursou o técnico em gestão de políticas públicas na Etec Cepam Gestão Pública, também em São Paulo, e preparou-se para a graduação no Cursinho FGV, onde também chegou a trabalhar.
• Felipe Souza Alcântara Giraldelli, 20 anos, graduou-se em direito pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). O jovem cursou o ensino médio integrado ao técnico em serviços jurídicos na Escola Estadual Cel. José Alves Ribeiro de Aquidauana (MS), município onde cresceu. Ao terminar o técnico, em 2020, ficou em dúvida entre psicologia e direito, mas acabou optando pelo último.
• Geovana Pinheiro de Arruda, 20 anos, estuda administração de empresas na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Antes, chegou a cursar enfermagem na Anhanguera Educacional. Ela também se formou em 2020 no ensino médio integrado ao técnico em serviços jurídicos na Escola Estadual Cel. José Alves Ribeiro de Aquidauana (MS) e, no seu caso, ficou em dúvida se seguiria direito ou administração.