Grupo de Trabalho elaborará plano de ação para Política Nacional de EPT

Fonte

Ministério da Educação (MEC)

Data

11/04/2024

Formato

Notícia

Acesso

Livre

Grupo de Trabalho elaborará plano de ação para Política Nacional de EPT

Um Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI), coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), produzirá subsídios para a formulação e a implementação da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, em articulação com o Plano Nacional de Educação (PNE). A decisão veio com o decreto presidencial (Decreto n º 11.985/2024), publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 10 de abril de 2024.

O decreto especifica o que já está previsto na Lei 14.645/23, sancionada em agosto de 2023, que determina a criação e a implantação, de forma colaborativa com os estados e o Distrito Federal, da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, em no máximo dois anos, ou seja, até agosto de 2025. 

O grupo terá a duração de 120 dias, prazo que pode ser prorrogado pelo mesmo período pelo MEC. Será composto por: representantes dos ministérios da Educação; Casa Civil; Agricultura e Pecuária; Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Trabalho e Emprego; além de representantes de outros órgãos públicos, trabalhadores e estudantes.

O GTI tem a função de apresentar um diagnóstico sobre a situação da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no país; propor metodologias para identificar e atualizar a demanda por EPT; e elaborar subsídios para a definição de metas, estratégias e ações a serem implementadas e de seus respectivos indicadores e métricas para avaliação da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica que será criada.

Os integrantes do grupo elaborarão um plano de ação para a implementação da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, que contemplará o fomento à expansão da oferta de cursos de EPT em instituições públicas e privadas, observadas as necessidades regionais; e o estímulo à realização contínua de estudos e projetos inovadores que visem à articulação da oferta de cursos de EPT às necessidades do mundo do trabalho.

O plano de ação também deve prever a participação ativa do setor produtivo na formação e na empregabilidade dos egressos e a articulação entre as instituições formadoras, o setor produtivo e os órgãos públicos responsáveis pela Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica.